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terça-feira, 29 de setembro de 2009

Considerações importantes sobre nada, realmente, relevante.

Eu sempre acreditei que eu fosse o tipo de pessoa mais covarde por ser como eu sou.
Ultimamente eu tenho olhado por aí.
E tenho visto as pessoas encontrando pares, se desfazendo dos mesmos, se contentando com relações superficiais cujo "Eu te amo" vem em menos de semanas, ou com relações onde a Lei do "Não tem nenhum tu, vai tu mesmo" sempre prevalece.
Tanta vontade de encontrar o amor...
Às vezes eu desejo ser como elas.
E me contentar com pouco assim.

Creio que a culpa seja minha por ter uma visão muito simplista das coisas.
Se gosta, fica junto.
Se não gosta, separa.
Se não está satisfeito como está, mude.
Ou talvez seja a terrível mania, que eu pensei até então, está controlada, de achar que todos precisariam enxergar assim, por que, afinal de contas, assim não é mais fácil?

Mas não.
As pessoas se envolvem em teias estranhas de relacionamentos cansativos e chulos, rotineiros e massantes, modorrentos e comuns.
Se não quer ter ninguém então fique solteiro e vá aproveitar a vida.
Mas se quer ter alguém, Aquele alguém, por que ter medo de ir atrás?
Pense bem: a chance de levar o NÃO é tanto quanto a de levar um SIM.
Se for não, ótimo. O mundo cai. Você chora por algumas semanas. Sofre incondicionalmente. Fica cético e desacreditado do amor, do sol que brilha, do vento que balança as árvores suavemente e blá blá blá.
[Qualquer semelhança não é mera coincidência]
E se for sim?
Oh. E se for sim??
Se não tentar, não tem como saber, isso é fato.
Talvez melhor do que o “sim”
O melhor de tudo é saber que não há mais dúvidas.
Fez-se tudo que havia pra fazer, lava-se as mãos e toca o barco, por que, você precisa explorar novos mares. Tem muita água pra lavar as mãos e um porto seguro esperando em algum lugar. Tem que ir em frente por que pra trás você conhece o caminho de có e salteando. E o que vem na frente é novo e, no mínimo, inesperado.

É como eu penso.
Essas coisas irrelevantes que eu sinto.
Mas, uma maneira direta de ver as coisas.
Sem família, tempo de relacionamento, medo, insegurança, orgulho ou vaidade.
Talvez, eu seja mais corajosa do que eu tenha imaginado.
Engraçado com as pessoas não sabem nada sobre elas mesmo
Inclusive eu, não?